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quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

DEUS O NOSSO PAI CELESTIAL

DEUS O NOSSO PAI CELESTIAL
Mt.6:24-36
INTRODUÇÃO - Algumas divindades do mundo pagão rece­beram, também, o nome de Pai. Zeus Pater é exemplo deste fato. A plenitude desta relação da divinda­de com o mundo e com os homens s6 é encontrada, de fato, no Evan­gelho de Jesus Cristo, Nenhuma religião ou sistema religioso chegou a compreender e a expressar, ple­namente, o caráter essencial da paternidade de Deus, especialmente no que concerne às relações de Deus com o homem como indiví­duo. Tratando de Deus como nosso Pai Celestial, a lição de hoje nos coloca diante de uma das mais en­cantadoras e consoladoras doutri­nas da religião que Cristo revelou.
I - DEUS É NOSSO PAI E CRIADOR
1. Segundo as Escrituras Sagradas, o universo procede das mãos onipotentes de Deus. Deixan­do de lado qualquer preocupação no sentido de demonstrar a existência de Deus, o Autor sagrado ­aceitando a existência de Deus co­mo máxima, isto é, como verdade que dispensa prova ou verificação, começa afirmando que Deus, no princípio, "criou os Céus e a terra" (Gn 1.1). Assim, como Pai, Deus é Criador. A nossa fé cristã nos leva a aceitar naturalmente a declaração simples; porém firme e categórica do Gênesis: "No princípio criou Deus os céus e a terra." A fidedig­nidade que as Escrituras Sagradas nos merecem, nos autoriza a crer que a verdadeira ciência jamais po­derá abstrair de Deus, simples­mente porque ela não tem o poder criador do Deus que se revela na Bíblia.
2. Referindo-se à origem do universo, o Autor da Carta aos He­breus declara: "Pela fé entendemos que foi o universo formado pela palavra de Deus, de maneira que o visível veio a existir das cousas que não aparecem." Se temos de crer nas explicações variadas e, muitas vezes, contraditórias que a Ciência, até agora, tem dado a respeito da origem do universo, creiamos, en­tão, na Bíblia, porque crer por crer, é muito mais conveniente seguro e sensato crer em Deus do que nos homens. Revendo e modificando suas conclusões periodicamente, a Ciência rejeita hoje o que afirmou ontem e recusará amanhã aquilo que hoje sustenta como verdade. A Bíblia, no entanto, que nos fala do Deus Criador, tem permanecido a através dos séculos.
3, Deus, segundo as Escri­turas, lançou os fundamentos da terra, marcou os limites dos mares, conhece, só Ele, os caminhos da orada da luz. Sabe onde é o lugar das trevas, controla os caminhos dos relâmpagos e dos trovões e estabelece as influências dos céus sobre a terra. As passagens da bíblia revelam: Jó 38 e 39 - Pv 8.29 e 30.4 - Is 45.1 -12. O Criador que se revela na Bíblia não deu origem apenas ao universo e, dentro deste, ao mundo em que vivemos, mas também, estabeleceu as leis que governam a vida, tanto as que vêem o mundo físico e biológico, como as que condicionam o mundo espiritual e moral. Tais leis - exatas como são, fazem pressupor, atrás de si, como sua causa primeira, a existência de poderosa personali­dade, infinitamente sábia e eminentemente soberana em sua vonta­de.


II - DEUS É NOSSO PAI, E SUSTENTADOR
1. Deus nos é apresentado por Jesus Cristo. Como o Pai solicito­ que, no seu amor e sabedoria, providencia não só o alimento das aves e a roupagem bela e multi-variedade das flores, mas, também, e alimento, os recursos e meios subsistência para os seus filhos, dos superiores às aves e as flores. Normalmente, Deus age pelos meios naturais, benefícios homens através dos frutos da terra e das próprias obras que eles mesmos produzem. Em circunstâncias especiais, no entanto como aconteceu com o povo de Israel. Ele age de maneira também especial, valendo-se de recursos que, em grande abundância e variedade, estão à sua disposição e sujeitos ao seu poder.
2. O nosso Pai Celestial conta com a fidelidade dos seus fi­lhos para operar maravilhas no mundo dos nossos dias. A ansieda­de pelo dia de amanhã  tão co­mum nos gentios que vivem sem esperança, martiriza a muitos chamados filhos de Deus. É que, teoricamente, esperam em Deus, mas, praticamente, agem como se Deus não existisse, como se nunca o tivessem conhecido. Na teoria, servem a Deus, na prática, porém, servem às riquezas, isto é, servem ao presente século, com todo o imenso cortejo de insegurança que ele nos proporciona. Os verdadei­ros filhos de Deus gozam de tran­qüilidade interior e de plena segu­rança, não pondo o seu coração naque­les bens que não perecem, que a traça e a ferrugem não consomem e que os ladrões não podem roubar.
3. Jerônimo disse: "O Senhor não condenou aquele que tem riquezas, mas àquele que serve às riquezas; o que é servo das ri­quezas guarda-as como servo; o que, porém, é Senhor delas, as dis­tribui como Senhor." Desgraçada­mente, a maioria dos cristãos, em nossos dias negando a sua filiação divina, concorre ativa ou passi­vamente para a perpetração de in­justiças que clamam aos céus. A or­dem econômica que, hoje, dá as cartas na sociedade moderna, res­sente-se profundamente da falta de orientação e influência cristãs e, por isto, o que deveria ser fonte de bênçãos, tornou-se fonte de amarguras e de cruéis conflitos para o mundo e para os homens. É tempo, aliás, já estamos muito atrasados! de, como filhos de Deus, nos levantar­mos para protestar contra as injustiças  que assolam o nosso Brasil, também, e com vee­mência.
III – O DEUS PAI MANIFESTA O SEU AMOR AOS SEUS FILHOS
1. A essência da paternidade de Deus se revela na sua relação com o Filho eterno nosso Senhor Jesus Cristo. “Este é o meu Filho o amado, em quem me com prazo” (Mt 3.17). Estas mesmas palavras se repetem na cena da transfiguração (Mt 17.5). Este amor de Deus, o Pai, pelo Filho eterno, se estendeu ao homem, e, como o homem não po­de ter com o Pai Celestial o mesmo tipo de relação que há entre Ele e o Filho, o homem obtém a sua filia­ção por meio da adoção, isto é, Deus, em Cristo, o adota como filho. Assim, pela redenção que a graça de Deus lhe oferece em Cristo, o homem passa a ser co-herdeiro de Deus (Rm 8.17), com parte na he­rança da vida eterna. Como filho de Deus por adoção em Jesus Cristo, o homem passará a ser guiado pelo Espírito de Deus (Rm 8.14), e, nestas condi­ções, é ele libertado do império das trevas e transportado para o reino do Filho do amor de Deus (Cl. 1.13), passando a fazer parte da família de Deus (Ef 3.14-21). Portanto, a rela­ção do filho adotivo com o Pai Celes­tial não é relação de natureza, mas de graça. Este filho adotivo, que goza os benefícios da redenção, não po­de servir a dois senhores e, tam­bém, não pode viver em função daqueles bens materiais que lhe são conferidos para administrar. Sua preocupação primordial, em razão de sua filiação divina, é buscar pri­meiro o reino de Deus e a sua justi­ça.

2. Os males do mundo que resultam fundamentalmente do egoísmo humano. São conseqüên­cia do desespero do homem, obce­cado pela idéia de reunir, acumular e guardar riquezas, visando à segu­rança do dia de amanhã. Aos que agem desta maneira, Jesus diz: "louco, esta noite te pedirão a sua alma; e o que tens preparado, para quem será?" (Lc 12.20). Sim, os bens acumulados, tirados crimi­nosamente da circulação lícita, dei­xam de beneficiar a sociedade, transformando-se em causa real de desespero para muitas e muitas famílias. Os que, dizendo-se cristãos, agem como o avarento da parábola; estão negando a sua filia­ção divina e não estão em hipótese alguma, correspondendo ao amor do Pai celestial que lhes confiou bens para ser administrados.
CONCLUSÃO

Se somos filhos de Deus de fato; nossa vida, neste mundo, deve revelar, de mo­do objetivo e concreto, a nossa filia­ção divina. Certo pastor, dirigindo-se a um grupo de rapazes que co­mentavam a prisão de alguns co­munistas, disse-lhes: "Se os cris­tãos agissem como tais, a polícia estaria prendendo cristãos e não comunistas." Como é triste o fato de muitos cristãos estarem agindo como filhos das trevas e não como filhos de Deus! Leia-se Jo 8.41.
Igreja Presbiteriana de Conservatória
Rua Oswaldo Fonseca nº57 – Centro Conservatória
CEP:27.655-000
Pastor Rev. Fernando Antonio da Costa



MAIS DIFERENÇAS ENTRE O CRENTE E O DISCÍPULO



Todo discípulo é um crente, mas nem todo crente é um discípulo. Sabe porquê?
1.  O crente espera pães e peixes; o discípulo é um pescador.
2.  O crente luta por crescer; o discípulo luta para reproduzir-se.
3.  O crente se ganha; o discípulo se faz.
4.  O crente depende dos afagos de seu pastor; o discípulo está determinado a servir a Deus.
5.  O crente gosta de elogios; o discípulo do sacrifício vivo.
6.  O crente entrega parte de suas finanças; o discípulo entrega toda a sua vida.
7.  O crente cai facilmente na rotina; o discípulo é um revolucionário.
8.  O crente precisa ser sempre estimulado; o discípulo procura estimular os outros.
9.  O crente espera que alguém lhe diga o que fazer; o discípulo é solícito em assumir responsabilidades.
10.     O crente reclama e murmura; o discípulo obedece e nega-se a si mesmo.
11.     O crente é condicionado pelas circunstâncias; o discípulo as aproveita para exercer a sua fé.
*12.     O crente exige que os outros o visitem; o discípulo visita.
13.     O crente busca na palavra promessas para a sua vida; o discípulo busca vida para receber as promessas da Palavra.
*14.     O crente pensa em si mesmo; o discípulo pensa nos outros.
15.     O crente se senta para adorar; o discípulo anda adorando.
16.     O crente pertence a uma instituição; o discípulo é uma
instituição em si mesmo.
17.     Para o crente, a habitação do Espírito Santo em si é sua meta; para o discípulo, é meio para alcançar a meta de ser testemunha viva de Cristo a toda criatura.
18.     O crente vale porque soma; o discípulo vale porque multiplica.
19.     Os crentes aumentam a comunidade; os discípulos aumentam as comunidades.
20.     Os crentes foram transformados pelo mundo; os discípulos
transformaram, transformam e transformarão o mundo.
21.     Os crentes esperam milagres; os discípulos os fazem.
22.     O crente velho é problema para a igreja; o discípulo idoso é
problema para o reino das trevas.
23.     Os crentes se destacam construindo templos; os discípulos se
fazem para conquistar o mundo.
24.     Os crentes são fortes soldados defensores; os discípulos são
invencíveis soldados invasores.
25.     O crente cuida das estacas de sua tenda; o discípulo desbrava e aumenta o seu território.
26.     O crente se habitua; o discípulo rompe com os velhos moldes.
27.     O crente sonha com a igreja ideal; o discípulo se entrega para
fazer uma igreja real.
28.     A meta do crente é ir para o céu; a meta do discípulo é ganhar almas para povoar o céu.
29.     O crente maduro finalmente é um discípulo; o discípulo maduro assume os ministérios para o Corpo.
30.     O crente necessita de festas para estar alegre; o discípulo vive em festa porque é alegre.
31.     O crente espera um avivamento; o discípulo é parte dele.
32.     O crente agoniza sem nunca morrer; o discípulo morre e ressuscita para dar vida a outros.
33.     O crente longe de sua congregação lamenta por não estar em seu ambiente; o discípulo cria um ambiente para formar uma congregação.
34.     Ao crente se promete uma almofada; ao discípulo se entrega uma cruz.
35.     O crente é sócio; o discípulo é servo;
36.     O crente cai nas ciladas do diabo; o discípulo as supera e não se deixa confundir.
37.     O crente é espiga murcha; o discípulo é grão que gera espigas saudáveis.
38.     O crente responde talvez… o discípulo responde eis-me aqui.
39.     O crente preocupa-se só em pregar o evangelho; o discípulo prega e faz outros discípulos.
40.     O crente espera recompensa para dar; o discípulo é recompensado porque dá.
41.     O crente é pastoreado como ovelha; o discípulo apascenta os
cordeiros.
42.     O crente se retira quando incomodado; o discípulo expulsa quem realmente quer incomodá-lo os demônios.
43.     O crente pede que os outros orem por ele; o discípulo ora pelos outros.
44.     Os crentes se reúnem para buscar a presença do Senhor; o
discípulo carrega a Sua presença através do Espírito Santo.
45.     Ao crente é pregada somente a salvação pelo Sangue de Jesus; o discípulo toma a Santa Ceia e anuncia às potestades do ar a vitória de Cristo sobre elas, para a glória de Deus.
46.     O crente segue tentando limpar-se para ser digno de Deus; o
discípulo não se olha mais e faz a obra na fé de que Cristo já o limpou.
47.     O crente espera que alguém lhe interprete as escrituras; o
discípulo conhece a voz de seu Senhor e testemunha dEle.
48.     O crente não se relaciona com membros de outras igrejas; o
discípulo ama a todos pois isto é uma ordem de Deus, e só assim o mundo o reconhecerá como discípulo de Jesus.
49.     O crente procura conselhos dos outros para tomar uma decisão; o discípulo ora a Deus, lê a Palavra e em fé toma a decisão.
50.     O crente espera que o mundo melhore; o discípulo sabe que não é deste mundo e espera o encontro com seu Senhor.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010


OS DOIS CAMINHOS

1. ESCOLHENDO O CAMINHO.
Quando começamos uma viagem para um lugar que não conhecemos, averiguamos primeiro em que direção se encontra. Então, iniciamos a nossa jornada com os olhos bem abertos e se notamos que estamos num caminho errado, damos meia volta e procuramos o caminho correto.
Cada dia da nossa vida você e eu estamos viajando por este mundo em direção à Eternidade, para um destino que nunca terá fim e que não se pode trocar, uma vez que chegarmos ali. Mas você sabe para onde vais?"

2. O NOSSO LIVRO GUIA.
Deus no seu Amor e misericórdia deu-nos um livro; Guia, a Bíblia, que indica claramente o caminho que temos a percorrer. Sem a Bíblia, andamos em trevas.
As palavras citadas nesta mensagem são as mesmas que este livro glorioso tem "Lâmpada para os meus pés é a Tua Palavra e Luz para o meu caminho." (Salmo 119:105).

3. O CAMINHO LARGO.
Neste caminho há muita gente. “Larga é a porta e espaçoso é o caminho que conduz á perdição e muitos são os que entram por ela.” (S. Mateus 7:13). A maior parte destes tem os seus olhos fechados e não se importam, nem se apercebem que estão no caminho da perdição.
“Há caminhos que ao homem parecem direitos, mas o fim deles são os caminhos da morte”. (Provérbios 14:12). "O deus deste século o diabo cegou os entendimentos dos incrédulos." (2ª Coríntios 4:4).

4. AS CARGAS.
As pessoas que andam neste caminho largo vivem carregadas de pecado, “...porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus”. (Romanos 3:23). Não podemos ocultar os nossos pecados aos olhos de Deus, porque o homem olha para o que está diante dos seus olhos, mas Deus olha para o coração. (1º Samuel 16:7). Você e eu não podemos desfazer nem de um só pecado, por nossos próprios esforços. A carga aumenta de peso quanto mais vai passando o tempo e por fim o salário do pecado que nos domina é a morte. (Romanos 6:23).
5. O RELÂMPAGO.
O Juízo de Deus está representado pelo relâmpago assim, "Ao homem está ordenado morrer uma só vez vindo depois disso o juízo”. (Hebreus 9:27) ..
“E vi um grande trono branco e o que estava assentado sobre ele. E vi os mortos grandes e pequenos que estavam diante do trono e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro que é o da vida e os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros segundo as suas obras. E aquele que não foi achado escrito no livro da vida, foi lançado no lago de fogo”. (Apocalipse 20:11,12,15).

6. O FOGO.
Posto que Deus é Santo e Justo e o pecado é infração a sua Lei, tem que haver castigo contra o pecado! Os maus irão para o inferno bem como todos aqueles que se esquecem de Deus. (Salmo 9:17).
Para chegar ali, não é necessário ser-se muito mau; basta rejeitar a oferta da Gloriosa Salvação que Jesus oferece a todo o pecador, pois Jesus veio buscar e salvar o que se havia perdido. Deus no seu infinito Amor não querendo que ninguém se perca mas que todos venham a arrepender-se, providenciou um caminho de escape para todos os que O desejam em verdade, pois Ele está cada dia movido de intima compaixão pelas almas sem salvação.

7.O CAMINHO DA VIDA - O SALVADOR.
Como nós próprios não podemos nos libertar dos nossos pecados nem do justo castigo que nos aguardava. Deus providenciou um Salvador. "Porque de tal maneira amou Deus o mundo que deu o Seu Filho unigênito para que todo aquele que Nele crê não se perca mas tenha a vida eterna”. (S. João 3:16). O Senhor Jesus sendo Deus fez-se homem para poder morrer na cruz do calvário por toda a humanidade, dando assim a sua vida divina e inocente derramando o seu precioso sangue e sofrendo o castigo que os nossos pecados merecem.
Ele permitiu que fosse preso por homens malvados e também o cuspissem e o atacassem até que o Seu corpo ficou coberto de feridas sangrentas. Igualmente colocaram uma coroa de espinhos sobre a sua cabeça e por fim cravaram as suas mãos e pés numa cruz onde Ele foi cercado de dor e agonia levando Assim em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro. (1ª S. Pedro 2:24). Morreu por você e por mim!

8. SUA RESSUREIÇÃO.
Depois de três dias no sepulcro, Jesus ressuscitou para que você e eu pudéssemos ter um Salvador vivo que tem todo o poder no Céu e na terra. (S. Mateus 28:18). “Agora está à direita de Deus, no Céu; "portanto pode também salvar perfeitamente os que por Ele se chegam a Deus. Vivendo sempre para interceder por eles." (Hebreus 7:25).

9. O CÉU.
Todos nós queremos um dia, ir para o Céu. “O Senhor Jesus disse: vou preparar-vos lugar, e se Eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que onde Eu estiver, estejais vós também”. (S. João 14:2,3). Ali limpará Deus toda a lágrima dos nossos olhos e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor "Ali não haverá mais noite ... porque o Senhor Deus os alumiará." (Apocalipse 21:4; 22:5). E um lugar Santo e não entrara nele coisa alguma que contamine e cometa abominação ou mentira, mas só os que estão escritos no livro da vida do Cordeiro. (Apocalipse 21:27).
Assim há um só caminho para o Céu. Disse o Senhor Jesus: "Eu sou o Caminho a Verdade e a Vida; ninguém vai ao Pai se não por Mim." (S. João 14:6). "Em nenhum outro há salvação, porque não há outro nome debaixo do Céu dado aos homens, pelo qual devamos ser salvos." (Atos 4:12).

COMO ENTRAREMOS NO CAMINHO PARA O CÉU?
1. Arrependendo-nos e crendo no Evangelho. (S. Marcos 1: 15).
2. Vem ao Senhor Jesus Cristo tal como estás com a tua carga de pecado e pede-lhe que te perdoe. O Senhor Jesus disse: "O que vem a Mim, de maneira nenhuma o lançarei fora." (S. João 6:37). "Vinde a Mim todos os que estais cansados e oprimidos e Eu vos aliviarei." (S. Mateus 11:28).
3. Confia somente em Jesus para a tua salvação. Porque o sangue de Jesus Cristo Seu Filho nos purifica de todo o pecado. (1 João 1 :7).
4. Jesus da uma nova vida... A vida eterna. "Quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida." (S. João 5:24). "Assim que se alguém está em Cristo, nova criatura é, as coisas velhas já passaram eis que tudo se fez novo." (2 Corintios 5:17).
5. Encontrarás paz e segurança. “Justificados pela fé temos paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo”. (Romanos 5:1). "E o testemunho é este: Que Deus nos deu a vida eterna e esta vida está em Seu Filho. Quem tem o Filho tem a Vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida. Estas coisas vos escrevi, para que saibais que tendes a Vida Eterna e para que creiais no nome do Filho de Deus”. (1ª S. João 5: 11-13).

COMO VIVER A NOVA VIDA.
1. Lê a Bíblia: Pois, ela é a Luz para o nosso caminho e o alimento para a nossa alma. "Desejai afetuosamente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, não falsificado, para que por ele vades crescendo." (1ª Pedro 2:2). Pede a Deus que te guie nesta leitura pelo Seu Espírito Santo.
2. Chega-te a Deus cada dia, em oração. "Não estejais inquietos por coisa alguma, antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e suplicas, com acção de graças. E a paz de Deus que exede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus." (Filipenses 4:6-7).
3. Fala aos outros de Cristo. "Vai para tua casa, para os teus, e anuncia-­lhes quão grandes coisas o Senhor te fez, e como teve misericórdia de ti." (S. Marcos 5:19).

4. Quando fores tentado, clama ao Senhor. "Porque naquilo que Ele mesmo, sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos que são tentados." (Hebreus 2: 18).
5. Se caíres em algum pecado, confessa-o Imediatamente a Deus: "Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo, para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça." (1ª S. João 1 :9).
6. Procura reunir-te com os outros crentes no Senhor Jesus Cristo: "O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei." (S. João 15:12).
7. Obedeça sempre a Deus. "Se alguém me ama guardará a minha palavra." (S. João 14:23).
O texto acima foi escrito com algumas alterações que facilitarão na leitura do nosso português. Foi evitado fazer todas as alterações. Este material foi nos enviado pela Missão de literatura Evangélica financiada por donativos. Conforme abaixo

ALL NATIONS GOSPEL PUBLISHERS P.O. Box 2191, PRETORIA, 0001, R.S.A. (Missão de literatura Evangélica financiada por donativos) (Reg. No. 1961/001798/08)

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Pastor Rev. Fernando Antonio da Costa

DEVEMOS BUSCAR A DEUS PORQUE?
Salmos 55:1-13
INTRODUÇÃO:
1. O homem sempre está em busca de alguma coisa:
a. Busca de dinheiro.b. Busca de prazer.c. Busca de posição.d. Busca dos vícios.e. Busca de poder.
2. A BUSCA DE DEUS. POR QUE DEVEMOS BUSCAR A DEUS?"
I - DEVEMOS BUSCAR A DEUS, PORQUE ISTO É A ÚNICA SAÍDA
1. Vs. 2, "Porque gastais o vosso dinheiro naquilo que não é pão e o fruto do vosso trabalho naquilo que não pode satisfazer".
2. Olhando para o contexto do Livro de Isaías, podemos ver que o profeta profetizou num tempo de grande apostasia religiosa, e o povo estava envolvido tremendamente em práticas pecanimosas, como culto formal, injustiça social, idolatria. Pelo que podemos notar neste capítulo, o povo estava procurando saídas dentro de sua situação pecaminosa. As coisas que aparentemente dão satisfação e contentamento ao homem neste mundo são como que gastos desnecessários e trabalhos sem proveito. É como comprar algo que não necessitamos e trabalhar sem receber.
3. Porém, o pecado tem conseqüências mais sérias e deve ser tratado com todo cuidado. Não se resolve o problema do pecado com dinheiro, ou com poder. O Exemplo de Davi, em seu pecado com Bate Seba.
4. A única forma de tratar com o pecado é buscar a sua solução naquele que o conhece profundamente, o nosso Deus. "Deixe o ímpio o seu caminho e o homem maligno os seus maus pensamentos e converta-se ao Senhor", Vs. 7. A forma é deixar o pecado e voltar-se para Deus, pois Ele através de Jesus tem a solução definitiva para o pecado. Vejamos alguns textos bíblicos:
a. Is 53.12, "Portanto derramou a sua alma na morte, foi contado com os transgressores, contudo levou sobre si o pecado de muitos e pelos transgressores intercedeu".
b. Hb 9.28, "Assim também Cristo tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, assim aparecerá segunda vez, sem pecado aos que o aguardam para salvação".

c. 1 Pe 2.24, "Carregando Ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro os nossos pecados, para que nós, mortos aos pecados, vivamos para a justiça. Por suas chagas fomos sarados".
d. 1 Jo 3.5, "Sabeis também que Ele se manifestou para tirar os pecados e nele não existe pecado".
5. Perguntamos, então: Qual é a única saída para o pecado? Poder, dinheiro, casamento, etc. Se você procura qualquer uma destas saídas para o pecado, jamais você encontrará a solução. Buscar ao Senhor é a única saída.
II - DEVEMOS BUSCAR A DEUS, PORQUE A OPORTUNIDADE TERMINARÁ
1. Vs. 6, "Buscai ao Senhor, enquanto se pode achar e invocai-o, enquanto esta perto". Muitas pessoas procuram adiar sua decisão para servir a Deus, dizendo que ainda não é o tempo certo, ou que é ainda muito jovem e precisa gozar a vida, usando ainda, muitas outras desculpas esfarrapadas.
2. Porém, a Palavra de Deus, é clara. A porta da oportunidade se fechará a qualquer momento. Em primeiro lugar, devo alertá-lo que você pode morrer a qualquer momento. Em segundo lugar Jesus pode voltar brevemente e então, não haverá mais oportunidade para você. Sobre a volta de Jesus, vamos ver alguns textos:
a. Lc 21.27, "Então se verá o Filho do Homem, vindo nas nuvens, como poder e glória".
b. At 11.11, "E lhes perguntaram, varões galileus, porque estais olhando para as alturas? Este Jesus que dentre vós foi assunto ao céu, assim virá do modo como o vistes subir".
c. 2 Pe 3. 7-10, "7 Mas os céus e a terra de agora, pela mesma palavra, têm sido guardados para o fogo, sendo reservados para o dia do juízo e da perdição dos homens ímpios. 10 Virá, pois, como ladrão o dia do Senhor, no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se dissolverão, e a terra, e as obras que nela há, serão descobertas".
d. Mt 25.31-32, "Quando vier o Filho do Homem, na sua majestade e todos os anjos com Ele, então se assentará nos Trono da sua Glória. E todas as nações serão reunidas na sua presença e Ele separará uns dos outros, como o pastor separa dos cabritos, as ovelhas".
e. 2 Ts 5.2-3,
"O dia do Senhor, virá como ladrão de noite; pois que quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto daquela que está grávida, e de modo nenhum escaparão".
3. "Buscai ao Senhor, enquanto se pode achar". Quando deve-se, então, buscar ao Senhor? Amanhã, a semana que vem, etc. Deve-se buscar ao Senhor agora, pois não sabemos o dia e nem a hora que o Senhor Jesus há de voltar.
III - DEVEMOS BUSCAR A DEUS, PORQUE ELE ESTÁ PRONTO PARA RECEBER O PECADOR ARREPENDIDO
1. Vs. 7, "Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno os seus pensamentos e converta-se ao Senhor, que se compadecerá dele, torne para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar". Por pior que seja o estado em que você vive, o nosso Deus está pronto a recebê-lo como filho. Vejamos alguns exemplos:
a. Vs. 3, "Inclinai os vossos ouvidos e vinde a mim; ouvi e a vossa alma viverá, porque farei convosco um concerto perpétuo, dando-lhes as firmes beneficências de Davi".
b. Sl 34.4, "Busquei ao Senhor e Ele me respondeu, livrou-me de todos os meus temores".
c. Jesus falando aos seus discípulos, disse: "Vinde a mim todos vós que estais cansados e oprimidos e eu vos aliviarei", Mt 11.28. Jesus coloca-se à disposição do homem para lhe dar vida eterna.
d. Vejam novamente Jesus: Jo 6.37, "Todo o que o Pai me dá, virá a mim, e o que vem a mim, de maneira nenhuma, o lançarei fora". O homem que busca a Deus, é recebido sem cerimônias.
e. Jr 29.13, "E buscar-me-eis e me achareis, quando me buscardes de todo o vosso coração". Note que para buscar ao Senhor, é necessário satisfazer uma condição, ou seja, buscá-lo de todo o coração.
f. Deus não está longe do homem. Veja o Sl 145.18, "Perto está o Senhor de todos os que o invocam, e de todos os que o invocam em verdade".

2. É necessário uma disposição de sua parte para que você possa alcançar o Deus atingível, o Deus que te escuta e pode salvar- te. Ele te espera de braços abertos. A própria posição de Jesus na cruz, sugere este interesse que Deus tem em você.

CONCLUSÃO:
1. Você deve buscar a Deus, porque Ele é a única saída para o teu pecado. Sem Deus você morrerá em teus pecados. 2. Você deve buscar a Deus, porque a porta da oportunidade estará se fechando a qualquer momento. Jesus está às portas para voltar e buscar sua Igreja e ainda você pode contar com a visita inesperada da morte.
3. Você deve buscar a Deus, porque Ele está bem perto de cada um de nós, Sl 
145.18, "Perto está o Senhor de todos os que o invocam, e de todos os que o invocam em verdade".4. Não crente: Busque ao Senhor nos teus problema. Ele é a única saída, Jr 29.13, "E buscar-me-eis e me achareis, quando me buscardes de todo o vosso coração".5. Busque ao Senhor, descanse nele os teus cuidados. "Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele agirá", Sl 37.5.




Igreja Presbiteriana de Conservatória

Pastor Rev. Fernando Antonio da Costa
revfac@ig.com.br


















DEUS O NOSSO PAI CELESTIAL

DEUS O NOSSO PAI CELESTIAL
Mt.6:24-36
INTRODUÇÃO - Algumas divindades do mundo pagão rece­beram, também, o nome de Pai. Zeus Pater é exemplo deste fato. A plenitude desta relação da divinda­de com o mundo e com os homens s6 é encontrada, de fato, no Evan­gelho de Jesus Cristo, Nenhuma religião ou sistema religioso chegou a compreender e a expressar, ple­namente, o caráter essencial da paternidade de Deus, especialmente no que concerne às relações de Deus com o homem como indiví­duo. Tratando de Deus como nosso Pai Celestial, a lição de hoje nos coloca diante de uma das mais en­cantadoras e consoladoras doutri­nas da religião que Cristo revelou.
I - DEUS É NOSSO PAI E CRIADOR
1. Segundo as Escrituras Sagradas, o universo procede das mãos onipotentes de Deus. Deixan­do de lado qualquer preocupação no sentido de demonstrar a existência de Deus, o Autor sagrado ­aceitando a existência de Deus co­mo máxima, isto é, como verdade que dispensa prova ou verificação, começa afirmando que Deus, no princípio, "criou os Céus e a terra" (Gn 1.1). Assim, como Pai, Deus é Criador. A nossa fé cristã nos leva a aceitar naturalmente a declaração simples; porém firme e categórica do Gênesis: "No princípio criou Deus os céus e a terra." A fidedig­nidade que as Escrituras Sagradas nos merecem, nos autoriza a crer que a verdadeira ciência jamais po­derá abstrair de Deus, simples­mente porque ela não tem o poder criador do Deus que se revela na Bíblia.
2. Referindo-se à origem do universo, o Autor da Carta aos He­breus declara: "Pela fé entendemos que foi o universo formado pela palavra de Deus, de maneira que o visível veio a existir das cousas que não aparecem." Se temos de crer nas explicações variadas e, muitas vezes, contraditórias que a Ciência, até agora, tem dado a respeito da origem do universo, creiamos, en­tão, na Bíblia, porque crer por crer, é muito mais conveniente seguro e sensato crer em Deus do que nos homens. Revendo e modificando suas conclusões periodicamente, a Ciência rejeita hoje o que afirmou ontem e recusará amanhã aquilo que hoje sustenta como verdade. A Bíblia, no entanto, que nos fala do Deus Criador, tem permanecido a através dos séculos.
3, Deus, segundo as Escri­turas, lançou os fundamentos da terra, marcou os limites dos mares, conhece, só Ele, os caminhos da orada da luz. Sabe onde é o lugar das trevas, controla os caminhos dos relâmpagos e dos trovões e estabelece as influências dos céus sobre a terra. As passagens da bíblia revelam: Jó 38 e 39 - Pv 8.29 e 30.4 - Is 45.1 -12. O Criador que se revela na Bíblia não deu origem apenas ao universo e, dentro deste, ao mundo em que vivemos, mas também, estabeleceu as leis que governam a vida, tanto as que vêem o mundo físico e biológico, como as que condicionam o mundo espiritual e moral. Tais leis - exatas como são, fazem pressupor, atrás de si, como sua causa primeira, a existência de poderosa personali­dade, infinitamente sábia e eminentemente soberana em sua vonta­de.

II - DEUS É NOSSO PAI, E SUSTENTADOR
1. Deus nos é apresentado por Jesus Cristo. Como o Pai solicito­ que, no seu amor e sabedoria, providencia não só o alimento das aves e a roupagem bela e multi-variedade das flores, mas, também, e alimento, os recursos e meios subsistência para os seus filhos, dos superiores às aves e as flores. Normalmente, Deus age pelos meios naturais, benefícios homens através dos frutos da terra e das próprias obras que eles mesmos produzem. Em circunstâncias especiais, no entanto como aconteceu com o povo de Israel. Ele age de maneira também especial, valendo-se de recursos que, em grande abundância e variedade, estão à sua disposição e sujeitos ao seu poder.
2. O nosso Pai Celestial conta com a fidelidade dos seus fi­lhos para operar maravilhas no mundo dos nossos dias. A ansieda­de pelo dia de amanhã  tão co­mum nos gentios que vivem sem esperança, martiriza a muitos chamados filhos de Deus. É que, teoricamente, esperam em Deus, mas, praticamente, agem como se Deus não existisse, como se nunca o tivessem conhecido. Na teoria, servem a Deus, na prática, porém, servem às riquezas, isto é, servem ao presente século, com todo o imenso cortejo de insegurança que ele nos proporciona. Os verdadei­ros filhos de Deus gozam de tran­qüilidade interior e de plena segu­rança, não pondo o seu coração naque­les bens que não perecem, que a traça e a ferrugem não consomem e que os ladrões não podem roubar.
3. Jerônimo disse: "O Senhor não condenou aquele que tem riquezas, mas àquele que serve às riquezas; o que é servo das ri­quezas guarda-as como servo; o que, porém, é Senhor delas, as dis­tribui como Senhor." Desgraçada­mente, a maioria dos cristãos, em nossos dias negando a sua filiação divina, concorre ativa ou passi­vamente para a perpetração de in­justiças que clamam aos céus. A or­dem econômica que, hoje, dá as cartas na sociedade moderna, res­sente-se profundamente da falta de orientação e influência cristãs e, por isto, o que deveria ser fonte de bênçãos, tornou-se fonte de amarguras e de cruéis conflitos para o mundo e para os homens. É tempo, aliás, já estamos muito atrasados! de, como filhos de Deus, nos levantar­mos para protestar contra as injustiças  que assolam o nosso Brasil, também, e com vee­mência.
III – O DEUS PAI MANIFESTA O SEU AMOR AOS SEUS FILHOS
1. A essência da paternidade de Deus se revela na sua relação com o Filho eterno nosso Senhor Jesus Cristo. “Este é o meu Filho o amado, em quem me com prazo” (Mt 3.17). Estas mesmas palavras se repetem na cena da transfiguração (Mt 17.5). Este amor de Deus, o Pai, pelo Filho eterno, se estendeu ao homem, e, como o homem não po­de ter com o Pai Celestial o mesmo tipo de relação que há entre Ele e o Filho, o homem obtém a sua filia­ção por meio da adoção, isto é, Deus, em Cristo, o adota como filho. Assim, pela redenção que a graça de Deus lhe oferece em Cristo, o homem passa a ser co-herdeiro de Deus (Rm 8.17), com parte na he­rança da vida eterna. Como filho de Deus por adoção em Jesus Cristo, o homem passará a ser guiado pelo Espírito de Deus (Rm 8.14), e, nestas condi­ções, é ele libertado do império das trevas e transportado para o reino do Filho do amor de Deus (Cl. 1.13), passando a fazer parte da família de Deus (Ef 3.14-21). Portanto, a rela­ção do filho adotivo com o Pai Celes­tial não é relação de natureza, mas de graça. Este filho adotivo, que goza os benefícios da redenção, não po­de servir a dois senhores e, tam­bém, não pode viver em função daqueles bens materiais que lhe são conferidos para administrar. Sua preocupação primordial, em razão de sua filiação divina, é buscar pri­meiro o reino de Deus e a sua justi­ça.

3. Os males do mundo que resultam fundamentalmente do egoísmo humano. São conseqüên­cia do desespero do homem, obce­cado pela idéia de reunir, acumular e guardar riquezas, visando à segu­rança do dia de amanhã. Aos que agem desta maneira, Jesus diz: "louco, esta noite te pedirão a sua alma; e o que tens preparado, para quem será?" (Lc 12.20). Sim, os bens acumulados, tirados crimi­nosamente da circulação lícita, dei­xam de beneficiar a sociedade, transformando-se em causa real de desespero para muitas e muitas famílias. Os que, dizendo-se cristãos, agem como o avarento da parábola; estão negando a sua filia­ção divina e não estão em hipótese alguma, correspondendo ao amor do Pai celestial que lhes confiou bens para ser administrados.
CONCLUSÃO

Se somos filhos de Deus de fato; nossa vida, neste mundo, deve revelar, de mo­do objetivo e concreto, a nossa filia­ção divina. Certo pastor, dirigindo-se a um grupo de rapazes que co­mentavam a prisão de alguns co­munistas, disse-lhes: "Se os cris­tãos agissem como tais, a polícia estaria prendendo cristãos e não comunistas." Como é triste o fato de muitos cristãos estarem agindo como filhos das trevas e não como filhos de Deus! Leia-se Jo 8.41.
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Pastor Rev. Fernando Antonio da Costa